domingo, 8 de outubro de 2017

A Pedalar pela Secção 15 da Rota da Costa Atlântica, entre Figueira da Foz e Aveiro



Figueira da Foz, Torre do Relógio, início da Secção 15 do EuroVélo 1.

Poucos dias após ter sido publicado na última edição da Passear, o artigo “Grande Rota do Mondego, Via Clicável e Navegável”, eis que sai a notícia, amplamente difundida pela imprensa escrita, em todos os canais possíveis: internet, radio, televisões, do lançamento de uma ciclovia entre Santa Comba Dão e Penacova, com pretensões de efectuar uma futura ligação à Rota Atlântica, na Figueira da Foz. 

Mas o objectivo não se fica por aqui, e é pretensão das Câmaras Municipais da região de Coimbra e Viseu, através das CIM, constituir um triângulo entre Figueira da Foz, Viseu, Aveiro. O projecto é audaz, esperemos que não passe das intenções, porque na verdade tem enorme potencial para a Região Centro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

"Vieira"

Conchas em Albergueria 
Para o peregrino a Santiago a concha tinha grande alcance iconográfico, era a demonstração da grande e difícil viagem realizada. Após cumprida a sua peregrinação, o peregrino procuraria uma concha em Santiago a fim de a colocar no hábito. No regresso a casa deveria ostentá-la com agrado e conservá-la como uma espécie de relíquia, usando-a em caso de enfermidade.

No “Liber Sancti Jacobi” a vieira tem um valor alegórico e tipifica um modelo de comportamento para o peregrino, representando a mão que se abre para realizar obras piedosas. Assim o peregrino deve ser generoso e dar esmola, conservando-se sempre modesto, casto e sóbrio. A concha é uma recordação permanente da caridade, a qual nunca deve esquecer.

Mas a concha é também um símbolo da regeneração, estando a sua imagem relacionada com o sacramento do baptismo. Segundo Tiago de Vorágine, na Legenda Áurea, São João Baptista baptizou Jesus Cristo com a água de uma concha. Em Florença, na antiga sacristia da igreja de de São Lourenço, a pia baptismal de Bernardo Rossellino, de finais do século XV, está coroada por uma concha. Também em Espanha, existem muitas pias baptismais em forma de concha ou estriadas como uma concha.

A concha é símbolo da nova vida que espera o crente após a sua viajem de regeneração. É também associada à representação de Cristo na sua condição de peregrino.

No culto a Santiago, a concha é também una clara referencia à morte e à ressurreição, como na lenda do homem que, salvo de um naufrágio, desperta pela manhã coberto de conchas.

António José Soares

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

COIMBRA, PERCURSOS POR ESPAÇOS E JARDINS COM HISTÓRIA - Percurso I - Torres do Mondego a Freguesia Verde

Na diversidade do espaço público passível de percorrer diariamente na cidade de Coimbra, bem como em alguns dos seus lugares confinantes, muitas vezes não atentamos, porque absortos na azáfama do quotidiano, na beleza que nos propiciam alguns desses lugares, quer através do coberto vegetal, da traça arquitectónica ou da expressão artística evidenciada em muitas esculturas, estrategicamente localizadas, ou mesmo da poesia que encontramos no mítico e romântico Penedo da Saudade.

Foi com o propósito de partir à redescoberta da diversidade de jardins e monumentos de Coimbra e bosques da sua área circundante que dou inicio a uma pequena série de artigos alusivos ao tema “percursos por espaços e jardins com história”, começando por um percurso envolvente ao maior rio nascido em Portugal, junto ao seu afluente em Coimbra, o rio Ceira.

Percurso I - Torres do Mondego, a Freguesia Verde


Mondego a montante da foz do Ceira, lá ao fundo as Torres

Início:  Ponte da Portela do Mondego. Rio Mondego, margem esquerda; Carvalhosas; Palheiros, Praia Fluvial;  Zorro, Minas de Barbadalhos; Praia Fluvial - travessia da ponte pedonal; Porto Meio; Casal da Misarela; Mata de Vale de Canas. – 12 km

Regresso: Mata de Vale de Canas, jardim; Torres do Mondego, Perdigais; Torres do Mondego, Eira do Coelho; Torres do Mondego, Porto das Carvalhosas; Portela do Mondego; Coimbra, Boavista; Parque Linear do Vale das Flores. – 11 km

Extensão do Percurso 1: 23 km – Duração do percurso: a pé 06:00 de BTT 2:15  




sábado, 16 de julho de 2016

Grande Rota do Zêzere. Serra da Estrela - Vale Glaciar, Cova da Beira e Aldeias do Xisto

1 de Abril de 2016 - Penhas da Saúde – Covão d’Ametade – Manteigas – Valhelhas- Tortosendo - Silvares. 100 km.


Penhas da Saúde
Uma radiosa manhã de sol e a existência de alguma neve, abrilhantaram o início da dupla jornada, nos pontos mais altos do deslumbrante Vale Glaciar.


Após o pequeno-almoço na Pousada de Juventude das Penhas da Saúde, dedicámo-nos aos preparativos para colocar em marcha as bicicletas. No exterior fazia-se sentir algum frio e uma brisa muito ligeira, que o sol permitia suportar. Por fim iniciámos a subida em direcção à Torre, onde, a 1993 m. de altitude, nasce o rio Zêzere.


Chegados à confluência com a EN 338, enveredámos no sentido de Manteigas, com a descida a processar-se em velocidade moderada, atendendo à baixa temperatura, mas sobretudo para poder apreciar tão magnânima paisagem.

Os primeiros quilómetros, ainda sob o signo do manto branco




















quinta-feira, 24 de março de 2016

Ano de 2007 - 1.ª etapa do Caminho Francês de Santiago, em bicicleta.

Saint Jean Pied-de-Port - Roncesvalles, 26 Kms

Texto António José Soares
St-Jean-Pied-de-Port
Deixada para trás  a Ville de Bayonne, a viagem no pequeno comboio vermelho serpenteando o rio  Nive, envolvido nas margens por frondoso arvoredo, parecia o excerto de um filme que nos inspira a viver sonho idílicos.

Neste caso o filme foi mesmo realidade e teve característica de série por capítulos, com o primeiro a terminar ou a começar em St-Jean-Pied-de-Port, deixo à escolha...

A ansiedade invadia-me há medida que me aproximava e ainda mais quando o pequeno comboio se deteve na estação de Saint Jean Pied-de-Port, na verdade o mesmo estado era partilhado pelos peregrinos que quase lotavam o comboio, a avaliar pelos seus rostos.

Por fim, pronto a iniciar o Caminho, dirigi-me ao centro e à velha cidadela fortificada, à qual não dediquei a atenção merecida, um pouco receoso pela minha inexperiência na gestão do tempo,  assim dediquei poucos momentos para conhecimento da harmoniosa e bonita cidade. Assustavam-me um pouco os 840 kms que teria que cumprir para chegar a Santiago de Compostela, em bicicleta, e, mais 300 até Coimbra.
Para iniciar o Caminho, de forma oficial, era necessário carimbar a Credencial do Peregrino, assim, dirigi-me à Oficina do Peregrino, situada na velha cidadela fortificada, fui atendido por um hospitaleiro francês, que me simpaticamente me ofereceu a Vieira,  símbolo do Caminho e me aconselhou a seguir pelo carimbar a Credencial do Peregrino e ficar com  a Vieira,  que simpaticamente me foi oferecida. Na conversa com um dos simpáticos voluntários,  que se encontravam a prestar apoio aos peregrinos, fui aconselhado a seguir pela rota mais bonita mas também a mais dura, a de Cisse.
Mais uma pequena voltinha pela cidade, culminando com a compra de alguns mantimentos. Finalmente allez, au chemin de St. Jacques de Compostelle .

O Caminho por Valcarlos

A minha intenção de enveredar pela Rota de Cisse, conforme conselho dos hospitaleiros, da Oficina do Peregrino, esbarrou na dificuldade dos primeiros metros, embora me tivessem dito que o Caminho suavizava após a parte inicial, muito íngreme. Assim, o desconhecimento, aliado a um pouco de receio e falta de experiência levaram-me a optar a seguir por Valcarlos, rota igualmente difícil, mas ainda assim, mais suave que a Rota de Cisse.
Os primeiros 8 quilómetros da rota de Cisse são realmente diabólicos, tal a sua inclinação. Ainda ousei começar a subir, mas, andar com a bicicleta à mão logo nos primeiros quilómetros, não fazia muito bem ao ego, e qualquer revés nesta fase inicial podia ser desmoralizador. A Rota por Valcarlos, envereda por um vale dotado de uma magnífica paisagem, com frondosos bosques de carvalhos, castanheiros e outras árvores que os meus parcos conhecimentos de botânica não deixaram identificar.Uma paragem para reabastecimento em Valcarlos, antes umas fotos na fronteira, novamente uma paragem para almoçar num local de beleza grandiosa, local onde parei para almoçar, aproveitando para estar à conversa com um sujeito escocês, que voltaria a encontrar em Roncesvalles.
Alto de Ibañeta
A etapa foi efectivamente muito dura, exigindo muito das pernas, logo para o primeiro dia, cerca de 24 quilómetros. Recompensador, é sempre a chegada ao alto da montanha, pelo menos para recarregar as baterias da moral.
sempre a subir, com um susto pelo meio. Um carneiro, não sei se selvagem, pastava mesmo junto à beirinha da estrada, olhou-me por baixo, fiquei todo arrepiado, mas o animal estava mais interessado na comida, felizmente para mim.

Quando a subida parece não acabar, desanimar é fatal, é preciso cerrar os dentes, procurar ser mais forte. Mas, quando finalmente se alcança o prémio da montanha, até parece que as pernas ganham outra vida.  No Alto de Ibaneta, foi um pouco assim que aconteceu, e, a paragem foi merecida.
Alberge de Peregrinos em Roncesvalles
A paisagem, a capela e o cruzeiro foram objecto de algumas fotos. Na descida para Roncesvalles, atingi a velocidade máxima de 54,82Km H. Percorri durante o dia cerca de 26 Kms, 29 incluindo a passeata madrugadora de Bayonne.
Andei a uma velocidade média de 11,32 Kms Hora, pedalei 04:09:14 H, para quem não dormiu toda a noite, e, a cama foi um banco de autocarro, nada mal.

O convívio multifacetado nos caminhos, é um dos aspectos mais gratificantes


Em Roncesvalles, o proprietário do café do Peregrino, aconselhou-me a pernoitar nesta localidade, tendo em conta que as horas e embora fossem ainda 15 H. 30 m, não sendo tarde, também já não seria muito cedo para arranjar dormida. Como estava ainda há pouco a viver a experiência, decidi seguir o conselho do referido senhor, e, não me aventurar por mais quilómetros.


Também era importante passear pela mítica povoação de Roncesvalles, aproveitar bem o momento, o lugar pareceu-me especial, senti-me bem, aqui decidi ficar a minha primeira noite no Caminho Francês.

terça-feira, 22 de março de 2016

VARIANTE ESPIRITUAL DO CAMINHO PORTUGUÊS A SANTIAGO – CAMINHO DE PONTEVEDRA AO SALNÉS EM 2015

“VILANOVA DE AROUSA – PRAIA DO TERRÓN”

O amigo João P. R. Simões falou-me na possibilidade de, no último fim-de-semana de Setembro, poder ir até à “Ria de Arousa”, na Galiza, para uma dupla jornada de caiaque. Logo me “pendurei” para o acompanhar, mas com a intenção de levar a bicicleta para pedalar pelas Rias Baixas.

E assim abalámos na “Princesinha” do Mondego até “Vilanova de Arousa”, em 25 de Setembro, onde chegaríamos próximo das duas da manhã de Sábado, ao parque de campismo "Paisaxe".





terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Antonio Machado : Caminante no hay camino


Cantares
Antonio Machado


Tudo passa e tudo fica
porém o nosso é passar,
passar fazendo caminhos
caminhos sobre o mar

domingo, 10 de janeiro de 2016

Vieira símbolo do peregrino a Santiago


O uso da vieira pelo peregrino é explicado por uma lenda inserida na obra “Vidas e paixões dos apóstolos”, Lisboa, 1505. Diz a referida lenda que,  quando o barco que transportava o corpo do apóstolo passava ao lado de Portucale, tinha lugar em Bouças, designação anterior do concelho de Matosinhos, os festejos de noivado de um rico senhor da Maia com uma jovem  nobre de Gaia.
Foi então que o cavalo ficou bravo e meteu-se pelo mar dentro, onde se iria afogar, junto com o seu cavaleiro, mas foi de encontro ao barco que transportava o cadáver de São Tiago e, por milagre, emergiu com a roupa e o cabelo inçados de vieiras, que assim significavam o milagre do seu salvamento  e o seu agente salvador.

E foi assim que a concha da vieira passou a significar a protecção de São Tiago

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Aldeias do Xisto

Manto de neblina sobre a Lousã

Os serviços meteorológicos prognosticavam um sábado de sol radioso, no entanto a manhã, para os lados da Lousã, apresentava-se fresca, cinzenta, com muita neblina, ameaçando até alguma chuva. Nada, porém, que pudesse obstar a um bom passeio de bicicleta...




quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Coimbra a melhorar as condições do Caminho Português se Santiago


Junto à entrada para o Choupal
São poucos, cerca de 1200 m, mas significativos porque se trata do primeiro troço de uma ciclovia paralela ao Choupal e parte integrante do Caminho Português de Santiago, agora muito mais dignificado, sem dúvida, conquanto anteriormente conhecíamos um troço bastante perigoso para peregrinos e demais transeuntes.

Durante a inauguração foi prometido pelo Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Manuel Machado que a Ciclovia do Mondego, entre Coimbra e Figueira da Foz será uma realidade que está ao encargo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra...




5.º dia, de Cea a Santiago de Compostela.

 A caminho de Castro Dozón 
Quinta Feira, 30 de Julho de 2015


A chuva resolveu aparecer no derradeiro dia e como em Cea não encontrámos local onde comer, pedalámos em direcção a Castro Dozón, para o pequeno almoço no Café Ojea, em Arenteiro - Piñor, por sinal bastante acolhedor e onde reencontrámos entre outros a Maria Jose Cerezo e a Berta Simarro, de Valência, que também pernoitaram no albergue de Cea, e faziam o que ainda faltava do Caminho na companhia de mais dois peregrinos, um dos quais português.




terça-feira, 17 de novembro de 2015

4.º Dia, Celanova - Cea, pelo Caminho Natural Interior de São Rosendo

Quarta-Feira, 29 de Julho de 2015.



Casa Torre Medieval
Em Celanova, o itinerário do Caminho de “San Rosendo” recomeça na “Plaza Mayor”, mesmo em frente ao mosteiro beneditino e finaliza na ponte romano-medieval de Ourense. Poucos quilómetros percorridos e logo se avista a pequena povoação de Vilanova dos Infantes, distingue-se pela sua paisagem e pelo pequeno núcleo urbano compacto e bem conservado, em redor da singular casa torre da Baixa Idade Média, de onde deverá observar, certamente, uma excelente panorâmica de todo o vale.


Vilanova dos Infantes 
Continuando pelo itinerário de São Rosendo, passámos pelas povoações de “Carfaxiño” e “Viveiro”, antes de chegar ao rio Arnoia, onde encontrámos uma área de lazer junto às suas margens. Continuámos por um estreito caminho ao longo da sua margem esquerda, acompanhados pelo constante murmúrio da água, até chegar a uma ponte de granito que nos permitiu passar para a outra margem...




3.º Dia do Caminho de Santiago por Celanova - A Via Nova e o Caminho de São Rosendo

Campo do Gerês
Terça Feira, 28 de Julho de 2015.

Foi com uma manhã de sol radioso que acordámos na magnífica Pousada de Juventude de Vilarinho das Furnas, situada na aldeia de Campo do Gerês, coração da serra, sobranceira à albufeira de Vilarinho das Furnas e próxima da Mata de Albergaria, não poderíamos ter escolhido melhor local para pernoitar. Assim, para aprimorar uma jornada que se antevia plena de interesse, nada melhor que um dia soalheiro.

Campo do Gerês
O pequeno almoço, simples, foi tomado na pousada, de onde partimos para esta terceira jornada, com o pensamento focado nas magníficas belezas naturais que esperávamos encontrar.
A temperatura estava ideal para o início da jornada, apesar do sol indiciar um forte aumento ao longo do dia. Assim, demos inicio às primeiras pedaladas pela aldeia de Campo do Gerês, vaidosa das suas habitações tradicionais, bem recuperadas e com outras em processo de recuperação... 



Revista Passear N.º 27 - Clique aqui para ver a crónica





quinta-feira, 24 de setembro de 2015

2.º Dia - De Braga a Campo do Gerês pela Geira ou Via Nova

Braga
Segunda Feira, 27 de Julho de 2015.

Depois de na véspera termos passeado tranquilamente pela cidade de Braga, seguiu-se uma noite de merecido repouso, recuperando do esforço da véspera. Pela manhã nada melhor que um reconfortante pequeno almoço, antes de iniciar a jornada há muito aguardada.



Azenha em ruínas - Rio Cávado
A intenção de passar pelo Mosteiro de São Martinho de Tibães ficou adiada para outra oportunidade, assim, do centro de Braga seguimos em direcção a Palmeira e à Ponte do Bico, sobre o rio Cávado, um local aprazível onde saltam à evidencia as ruínas de uma velha azenha, bem no meio do rio, o que adorna ainda mais este local de belo enquadramento paisagístico...





sábado, 5 de setembro de 2015

1.º Dia do Caminho Português de Santiago, por Celanova - Do Porto a Braga

Porto - Campanhã

Domingo, 26 de Julho de 2015.

Com o despertador apontado para as 5:00 H, não podia, de forma alguma, perder o comboio regional na Estação Velha, também baptizada de "Apeadeiro Velho"de Coimbra, uma vez que há muito tempo está a precisar de remodelação. 

Dei assim inicio, pela quarta vez consecutiva, ao Caminho Português de Santiago de Compostela, desta vez a partir do Porto, procurando seguir o Caminho da Geira Romana ou Via Nova, que ligava Braga e Astorga, passando por Rendufe, Caldelas, Sta Cruz - Amares, Covide, Campo do Gerês e Portela do Homem. 

Na Galiza, depois de Lobios continuámos por uma variante complementar da via nova antoniana, marcada a partir de Porto Quintela e seguindo por Bande, Celanova e Ourense, entrando a partir daqui na Via da Prata, ou no Caminho Sanabrês. Embora no ano transacto tivesse feito o Caminho da Costa, apenas na companhia da bicicleta, este ano voltou a reeditar-se o trio, que para além do autor destas linhas é constituído pelos amigos Joaquim Tavares e José Botelho.