segunda-feira, 29 de julho de 2013

1.º dia do Caminho Português de Santiago

Amanhã, 30 de Julho, pelas 06:00, iniciaremos mais um Caminho de Santiago. Na bagagem transportaremos uma bandeira da cidade de Coimbra a fim de procedermos a uma simbólica homenagem às malogradas vítimas do terrível acidente de 24/07/2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Caminho Português de Santiago 2013

No Mosteiro de Santa Clara-a-Nova- Carimbo da Credencial
Após percorrer, em 2012, o Caminho Português de Santiago de Compostela, por terras da Beira e Trás-os-Montes e Alto Douro, até Santiago de Compostela, já procedo à contagem decrescente para mais um Caminho, desta vez ligando as cidades geminadas de Coimbra e Santiago de Compostela, passando por Mealhada, Anadia, Águeda, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Porto, Vilarinho, São Pedro de Rates, Barcelos, Ponte de Lima, Rubiães,Valença, Redondela, Pontevedra, Caldas de Resis e Padrón.

Têm sido muitas as pessoas que me têm perguntado sobre as motivações destas várias peregrinações que vamos fazendo, se religiosas, culturais, históricas, férias baratas?! Não tenho sabido responder, mas, na verdade, acaba por ser um pouco de tudo.

Coimbra
Fazer os Caminhos é um ritual que tem sucedido desde 2007, com um interregno de dois anos pelo meio, com enorme entusiasmo, procurando partilhar vivências com todos os que se interessam pelo fenómeno. É, na verdade, uma experiência fantástica.
Bom Caminho, Buen Camino.



Fotos da Cidade de Coimbra

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Mobilidade - vias cicláveis em San Sebastian e o caso de Torres Vedras com as "Agostinhas"

Aqui deixo dois links que testemunham magníficos exemplos de qualidade de vida urbana em Portugal, na cidade de Torres Vedras e em Espanha, na cidade de San Sebastian. Infelizmente são que não encontram eco em Coimbra, onde, através do "Programa Civitas", os responsáveis locais perderam uma excelente oportunidade para ser bem mais audaciosos, candidatando a cidade à reformulação de arruamentos adequados à actualidade, com a introdução de ciclovias, onde os ganhos com a mobilidade sustentável seriam notórios. Peço que me desculpem, mas existe uma nítida falta de visão de pensar a Cidade.
Em Torres Vedras deve enaltecer-se a iniciativa da Câmara Municipal, ousada, sem dúvida uma iniciativa muito feliz.
Desde 2008 que venho reclamando, sempre que me é dada a oportunidade para estar próximo de alguém responsável, para uma iniciativa parecida em Coimbra, que acredito muito beneficiaria os cidadãos da nossa urbe, bem como aqueles que nos visitam, principalmente agora que tanto se fala de Coimbra Património da Humanidade, parece que só agora, em 2013, é que despertou para iniciativas estruturantes, ao fim de quase duas décadas e meia. Neste "botar de faladura" apenas ganhei ser considerado tolinho por uns e ignorante por outros, cabeças pensantes da nossa Praça, que mudam de opinião em função de conveniências, sobretudo que tragam benefícios mediáticos.
Enquanto isso as poucas vias cicláveis, construídas, vai para 15 anos, encontram-se em estado lastimável e de perigosidade. Enfim...

As Agostinhas em Torres Vedras



O Programa "Civitas" em San Sebastian 

Ciclovia em San Sebastian

quarta-feira, 10 de julho de 2013

As bicicletas e a mobilidade em Coimbra


Em Coimbra, bicicleta é termo desconhecido para os responsáveis locais. A cidade que muito poderia beneficiar em termos de mobilidade com a utilização da bicicleta em complemento ao transporte público urbano, está repleta de armadilhas para ciclistas e peões e despreza ostensivamente este meio de transporte não poluente e saudável. Os responsáveis da nossa Praça estão mais interessados em aparecer nos media do que em pensar soluções ecológicas e práticas no que à mobilidade diz respeito.
De acordo com as últimas notícias dadas à estampa na imprensa local, os estudiosos e especialistas em transportes, encarregados de pensar e propor uma solução para a nova rede dos SMTUC,  ao não contemplarem qualquer referência a este item, que bem poderia integrar o novo tarifário, prevendo a adaptação do transporte de bicicletas,  parecem não simpatizar muito com meios de transporte saudáveis e amigos do ambiente. 
Os estudos, para além da competência académica e experiência do ramo, deverão também conter a subtileza da observação de novos modos de vida citadina e caminhos para a modernidade, que no presente caso, salvo melhor opinião, não contemplam. Continua a verificar-se uma completa ausência de pragmatismo e imaginação. A um trabalho desta dimensão exige-se muito mais, sobretudo que não seja feito apressadamente, quiçá a pensar em eleições autárquicas, como parece acontecer.
Veja-se apenas o exemplo de San Sebastian que incluiu as vias cicláveis no âmbito do programa Civitas. Apetece dizer que mais parecemos burgueses novos ricos na utilização intensiva da viatura automóvel.



E não me venham com a história de que Coimbra é uma cidade que não permite a circulação de bicicletas, porque a esse digo, sem rodeios, que no mínimo andam distraídos, para não dizer algo mais desagradável. Na vizinha Espanha e por essa Europa fora, abundam bons exemplos de mobilidade urbana, em que a utilização da bicicleta, em complemento ao transporte público urbano, é um sucesso. Para citar uma cidade onde os desníveis são igualmente acentuados, como em Coimbra, temos o exemplo de Estugarda, que demonstra que a sustentabilidade da bicicleta não é apenas para cidades como Aveiro ou Figueira da Foz. Em Coimbra há imensa gente que quer andar de bicicleta e não pode! É uma garantia que transmito, fruto de inquérito efectuado voluntariamente, não oficial, mas nem por isso menos revelador. Vejam-se as concentrações em Coimbra, bem como noutras cidades do país, promovidas e divulgadas pelo Massa Crítica - Portugal e Coimbr'a'Pedal.