segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Do Castelo à Boa Viagem" - III Parte



Vista do Castelo de Montemor-O-Velho, sobre os campos de arroz
"Do Castelo à Boa Viagem", é a última da trilogia de crónicas em redor do Mondego. Começa em “Monte-mayor”, mais propriamente do alto do Castelo que domina os campos outrora bem mais alagadiços, no tempo em que o rio tinha o cognome de “Basófias” e no Inverno transformava os campos agrícolas num mar de água que rodeavam pequenas ilhas, como a Ereira, de todas a  mais fustigada.

As várzeas alagadiças são hoje mais controladas, face às obras que transformaram o rio, retirando sentido um pouco o sentido ao nome.

Montemor-o-Velho, com fortes raízes medievais,  com expoente no Castelo, sem dúvida o seu ex libris, é uma vila com um património histórico, arquitectónico e cultural bastante rico. A gastronomia é igualmente uma mais valia, com raízes históricas, sobretudo no que à doçaria conventual diz respeito. São célebres as espigas-doces que rivalizam com pastéis de Tentúgal e Queijadas de Pereira.