Vista do Castelo de Montemor-O-Velho, sobre os campos de arroz |
"Do Castelo à Boa Viagem", é a última da trilogia de crónicas em redor do Mondego. Começa em “Monte-mayor”, mais
propriamente do alto do Castelo que domina os campos outrora bem mais alagadiços,
no tempo em que o rio tinha o cognome de “Basófias” e no Inverno transformava
os campos agrícolas num mar de água que rodeavam pequenas ilhas, como a Ereira, de todas a mais fustigada.
As várzeas alagadiças são hoje mais controladas, face às obras que transformaram o rio, retirando sentido um pouco o sentido ao nome.
As várzeas alagadiças são hoje mais controladas, face às obras que transformaram o rio, retirando sentido um pouco o sentido ao nome.
Montemor-o-Velho,
com fortes raízes medievais, com
expoente no Castelo, sem dúvida o seu ex libris, é uma vila com um património
histórico, arquitectónico e cultural bastante rico. A gastronomia é igualmente
uma mais valia, com raízes históricas, sobretudo no que à doçaria conventual
diz respeito. São célebres as espigas-doces que rivalizam com pastéis de
Tentúgal e Queijadas de Pereira.