segunda-feira, 7 de abril de 2014
sábado, 15 de março de 2014
Inauguração do Albergue de Peregrinos em Coimbra
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova - Coimbra |
O albergue dispões 14 camas em beliches e pode receber, em períodos de grande afluxo, um numero máximo de 20 peregrinos.
Foi a concretização de um sonho de há muito tempo, nas palavras de António Rebelo, Presidente da Confraria, que realçou também o grande papel da Rainha Santa Isabel no apoio aos peregrinos devotos a Santiago, providenciando o seu acolhimento no Mosteiro, bem como a contribuição para a melhoria dos caminhos, nomeadamente no apoio à construção de pontes e outras acções.
O funcionamento do albergue será assegurad
o pela equipa de voluntários da Confraria da Rainha Santa Isabel, com o seguinte horário:
o pela equipa de voluntários da Confraria da Rainha Santa Isabel, com o seguinte horário:
Admissão: das 14:00 às 22:00. Saída: antes das 9:00.
Os interessados deverão contactar os funcionários na sacristia da Igreja da Rainha Santa Isabel até às 18:30.
Informações: +351 239 441 674
Telefones de contacto depois das 18.30: +351 916 008 988 / +351 934 596 564 / + 351 966 321 235
Credenciais de Peregrino: quem desejar iniciar o seu Caminho a partir de Coimbra, poderá obter a credencial e informações complementares no recordatório da igreja da Rainha Santa Isabel.
terça-feira, 11 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
Sinalização do Caminho Português de Santiago - Coimbra
Do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova até ao Largo da Portagem é necessária atenção redobrada dos peregrinos a Santiago. As marcações apresentam já algum desgaste e a entrada um pouco confusa e perigosa no largo do Mata Frades pode induzir em erro, sobretudo para quem faz o Caminho de bicicleta.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Bicicletas nos comboios, resposta à CP
As linhas do Douro e Minho têm um potencial a desenvolver que a CP se "recusa" a encarar com visão estratégica responsável.
Relativamente à circulação de passageiros, acompanhados de bicicletas,
nas já citadas linhas do Minho e Douro, a CP tem a dizer o seguinte:
-“Devido às características do material circulante que efetua
o serviço Regional/ Inter-regional nas linhas do Minho e Douro, e não existindo
de modo algum condições para o transporte de bicicletas, não é autorizado o seu
transporte sendo que o mesmo só se destina ao transporte de passageiros.”
Na sequência da reclamação por mim efectuada e que já dei conta neste espaço, passo a contra argumentar:
-As linhas do Minho e do Douro podem transportar-nos a
destinos de enorme interesse para a prática do cicloturismo que, felizmente,
começam a ser muitos no Norte do País.
O investimento, com dinheiros públicos, que tem sido
efectuado, e bem, na criação de ciclovias, nomeadamente através do
aproveitamento das antigas linhas de caminho de ferro merecia da parte da CP
outra atenção e operacionalidade, tendo em vista o usufruto que a oferta turística
proporciona.
As antigas linhas do Corgo, Tâmega e a ciclovia entre Viana do Minho e Ponte de
Lima, são alguns locais a que se podia aceder utilizando as composições da CP e
que no presente não é possível.
O regresso desde Vigo para quem peregrina a Compostela de
bicicleta é igualmente inexequível.
Não seria adequado a CP criar oferta estratégica
diversificada no âmbito da promoção turística nacional, divulgando locais de
interesse e produtos turísticos regionais com interesse nacional e internacional?
Com certeza que sim, porventura em colaboração com as Regiões de Turismo e a
pensar num determinado público-alvo, através de acções promocionais.
A utilização do comboio como transporte ideal para aceder a
locais de inegável interesse turístico, será, por certo, boa política.
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domingo, 2 de março de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Circulação de bicicletas nos comboios
Há um tempo atrás efectuei uma reclamação/sugestão para a CP, sobre as Condições Gerais de Transporte / Legislação, relativa ao transporte de bicicleta nos comboios da CP, que transcrevo:
"O transporte de bicicletas nos comboios da CP é claramente insuficiente porque não abrange linhas como as do Douro, Minho e é restritivo em vários aspectos, nomeadamente o transporte entre grandes distâncias (ex: sou de Coimbra e tenho um amigo em Faro que me convida para os passeios de BTT interessantes, não o posso fazer se quiser ir de comboio). Há ainda a triste realidade de os peregrinos a Compostela não poderem regressar de Comboio a Portugal se acompanhados de bicicleta. Não seria bom a CP fazer algo mais? As vantagens daí decorrentes são por demais conhecidas, os serviços prestados quer no âmbito do turismo quer de forma mais alargada são de retorno num curto prazo. Atentamente António José Soares"
Finalmente veio a resposta, que passo igualmente a transcrever:
"Exmo. Senhor António Carvalho,
Agradecendo a exposição que nos foi enviada, esclarecemos que no âmbito das boas práticas de serviço ao cliente, entendeu a CP considerar o transporte gratuito de bicicletas nos seus comboios, não sem antes acautelar eventuais constrangimentos que pudessem surgir, uma vez que o transporte de velocípedes está limitado ao espaço disponível. Dada a diversidade de material circulante, foi necessário elaborar regulamentação específica para cada Serviço, nomeadamente para o Serviço Regional/ Inter-regional, salvaguardando os interesses dos clientes regulares, nos trajetos em que o material circulante apresenta algumas limitações em termos de disponibilidade de espaço.
Nos comboios Regionais/Inter-regional, para poder transportar a sua bicicleta deve dirigir-se ao Operador de Revisão a quem competirá sempre emitir o seu título de transporte (do cliente) e aferir da disponibilidade de transporte do respetivo velocípede uma vez que o mesmo está sujeito a limitações do espaço disponível e da tipologia do material circulante que é utilizado.
Para além da possibilidade, já hoje existente, de transporte gratuito de bicicletas nos serviços Inter-regionais, Regionais e Urbanos, informamos que a CP está a implementar modificações nas carruagens Intercidades e em alguns espaços dos comboios Alfa Pendular, bem como também nalguns Inter-Regionais/ Regionais para possibilitar o transporte de bicicletas. De referir que estas intervenções ocorrem em material circulante cuja concepção não previa o transporte de bicicletas, o que implica que as soluções encontradas não sejam de fácil implementação e impliquem decisões de investimento num contexto pouco favorável. Contudo, e porque a CP acredita que o comboio e a bicicleta se complementam, é nosso objetivo estratégico que o seu transporte venha a ser uma realidade em todos os comboios no mais curto espaço de tempo possível, sem por em causa o transporte de passageiros nas devidas condições de conforto e segurança.
Devido às características do material circulante que efetua o serviço Regional/ Inter-regional nas linhas do Minho e Douro, e não existindo de modo algum condições para o transporte de bicicletas, não é autorizado o seu transporte sendo que o mesmo só se destina ao transporte de passageiros.
Nos comboios existem restrições temporárias ao transporte de bicicletas, pode consultar estas restrições na hiperligação, bem o que esta regulamentado a nível do transporte de bicicleta:"
Não fiquei contente com a resposta relativamente à circulação de comboios nas linhas do Douro e Minho,.Em breve voltarei à carga procurando contra argumentar.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
DeBicicletaNaCidade
Estrada de Penacova no limite do Concelho |
A impossibilidade de pedalar nestes dias cinzentos é substituída pela memória que nos recorda os incríveis passeios de bicicleta que o bom tempo proporciona.
No topo dessas recordações, ainda tão frescas, destacam-se as peregrinações a Santiago de Compostela de bicicleta. Resta-nos desejar o aproximar de dias mais longos para voltar ao pedal, por enquanto apenas dá para projectar o próximo Caminho de Santiago, lá para o Verão.
Na esteira das recordações e a propósito do título que escolhi para o presente artigo, passo a contar uma história de infância. Assim, por inícios da década de setenta, o tráfego na
Estrada de Penacova, N 110, era constituído maioritariamente por bicicletas,
motorizadas e uma meia dúzia de veículos automóveis a somar aos autocarros
de transporte rodoviário de passageiros, na altura vulgarmente designadas camionetas da carreira.
![]() |
Torres do Mondego na década de 70 |
Muitas vezes a aventura corria mal e
a ideia de dar à perna, balançando o rabo sobre uma "burra" tomada de assalto, era premiada com
valente "paulada" de guarda-chuva direitinha às costas.
“O Pequenito”, era assim que o pequeno grupo de "assaltantes de bicicletas" atrás mencionado apelidava um rapaz, de baixa estatura, que todos os dias percorria de bicicleta o caminho entre Coimbra e Penacova, o rapaz, à época, teria apenas catorze anos ou dezasseis anos, não mais, contudo a reduzida estatura apenas permitia que pedalasse uma pequena
bicicleta de roda 24.
Para a malta, ávida de dar umas
voltitas, nem que fosse só em cima de um pedal ou com as pernas pelo meio do
quadro, ver passar alguém mais novo, de estatura semelhante, montado na sua pequena
bicicleta, era de uma inveja tortuosa. Vai daí, enchíamos a paciência do pobre, repetindo
em coro, pequenito, pequenito, pequenito…, numa implicação cada
vez mais radical e demonstrativa de crueldade infantil.
Era a terrível inveja de não ter uma bicicleta, mas tudo acabou em festa no dia em que o "Pequenito" emprestou generosamente a bicicleta. Num repente todos virámos grandes amigos ... mas nunca deixou de ser "O Pequenito".
À época os jovens felizardos que desfrutavam
de bicicleta ou pertenciam a família abastada, ou ao grupo dos que desde os 13 ou
14 anos já aprendiam algum ofício, abandonando precocemente os estudos para ajudar
na economia familiar.
Como sabemos o mundo mudou, a
galopante evolução das últimas quatro décadas foi transformando
progressivamente o tráfego nas estradas implicando a construção de novas vias e
outras edificações com a inerente transformação geográfica. No entanto, são manifestamente raras as novas vias que salvaguardam a circulação de ciclistas com margem de
segurança, sobretudo nas cidades, onde sempre deveria ter existido a
preocupação de conferir maior amplitude a passeios e outras zonas pedonais, o planeamento apenas foi feito em função da circulação automóvel.
Vista de Penacova, o rio e a estrada encoberta pela vegetação |
Inserida numa paisagem
deslumbrante, que se estende sobre o rio Mondego e encostas sobranceiras, esta
via é hoje muito aproveitada por ciclistas que ao fim de semana ou em passeios
de fim de tarde optam por recrear-se a pedalar.
Numa manhã do mês de Junho de
2007, resolvi substituir o automóvel pela bicicleta na minha deslocação para o
trabalho. Assim, pedalei durante 8 km, distância que separa a localidade de Torres
do Mondego, em Coimbra, da zona da Guarda Inglesa, na mesma cidade, sem grande dificuldade e com muito gozo.
De bicicleta para o trabalho |
Em 2008 e 2009 repeti a
experiência, nos meses da Primavera e Verão, utilizando a bicicleta nas
deslocações para o trabalho. Por razões diversas abandonei esta prática a
partir de 2010 e recomecei timidamente em 2012, para em 2013 entrar novamente numa prática salutar que dá grande gosto.
No seguimento desta experiência
comecei a interessar-me, com maior afinco, pela temática que se prende com a utilização
de meios suaves de transporte e a pretender contagiar outras pessoas, sempre na procura de mais adeptos.
![]() |
Numa grande cidade de bicicleta, é possível. |
É meu desejo, como seguramente de
muitas pessoas em Portugal, ver nascer bons projectos, no âmbito da
mobilidade sustentável, destinados às nossas vilas e cidades. É neste sentido que, embora não sendo um especialista, em próxima
edição procurarei ir de encontro a casos de sucesso, evidenciando os seus benefícios, para que possam ser seguidos por demais urbes. O fim a prosseguir aponta no sentido de se obter melhores condições de circulação para ciclistas e peões, no fundo contribuir para a melhoria da qualidade de vida
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Xurde Morán - Blogger
Xurde Morán: Jornalista e escritor
Xurde Morán: BIENVENIDOS AL BLOG OFICIAL DEL PERIODISTA Y ESCRI...: XURDE MORÁN Aquí encontrarás noticias acerca de sus Libros, Diarios de Viaje, sus Fotos, Vídeos, y una variada información acerca d...
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Coimbra-Torres-Penacova-Aveleira-Coimbra
Finalmente o sol, tímido, mas lá apareceu! Oportunidade para dar uma volta de bicicleta, sem ter que levar com a chuva, por fim desentorpecer um pouco as pernas.
Praia Fluvial de Torres do Mondego |
Não podia entrar em grandes aventuras uma vez que forma física deixa muito a desejar. Assim, optei por dar uma vista de olhos ao rio Mondego, má opção porque o sol para estes lados ainda estava encoberto.
Pedalei de Coimbra, por Torres do Mondego, até Penacova, sempre sobranceiro ao rio. O frio apertou um um pouco, com o sol teimosamente a não querer romper a nebulosidade.
Em Penacova, no café Turismo, houve tempo para trocar impressões com um grupo de ciclistas de São Mamede, que pretendem fazer o Caminho de Santiago. Falei-lhes de alguns sítios interessantes para pesquisar na Internet, que lhes serão certamente úteis
Após a tradicional Nevadinha, doce típico de Penacova, muito bom, a acompanhar um café, havia que pedalar para o regresso.
Após a tradicional Nevadinha, doce típico de Penacova, muito bom, a acompanhar um café, havia que pedalar para o regresso.
Moinhos de Gavinhos |
Optei por seguir por Sernelha, Gavinhos, Paradela, Aveleira, e daqui descer para Coimbra. Na Aveleira resolvi visitar os moinhos.
Para primeira volta, 52 km, com algumas subidas, não foi mau, embora a forma deixe muito a desejar.
Veja as Fotos
Veja as Fotos
sábado, 15 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
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