Caminho Português de Santiago - IV

Sexta Feira, 3 de Agosto. Parada de Aguiar - Verin.

Depois das fotos em Parada, o pequeno almoço foi tomado em Vila Pouca de Aguiar numa padaria/pastelaria. Percorremos a ciclovia que aproveita a antiga linha do Corgo, um percurso curioso por estações sem vida, com alguma nostalgia à mistura.

Albergue de Parada de Aguiar

O percurso desta jornada não oferecia grandes dificuldades, contudo o acumular dos quilómetros  começava a fazer mossa. 

Estação de caminho de ferro da  antiga Linha do Corgo

Em Chaves, após um pequeno giro pela cidade, acabámos a fazer um piquenique, desta vez num airoso parque verde, junto à margem esquerda do Tâmega, onde apetecia ficar a tarde inteira. Após o almoço, novo giro e finalmente lá abalámos em direcção a Espanha, com o objectivo de pernoitar em Verin.

Chaves parque verde junto ao Tâmega

Já na zona da raia, na pequena localidade de Outeiro Seco  em lastimoso estado de ruína,  uma residência fidalga, propriedade da Câmara Municipal de Chaves clama por urgentes e necessárias obras de reabilitação.

Praça do Município

A referida construção foi objecto das nossas lentes,  assim como a pequena e bonita igreja românica de Nossa Senhora da Azinheira de Outeiro Seco. 

Igreja românica de Outeiro Sêco

Continuando pelo Caminho, prossegue principalmente por estreitas estradas secundárias asfaltadas, detive-mo-nos  um pouco mais  num agradável terraço de um café em Vilarelho da Raia.

Fronteira luso espanhola

Os primeiros quilómetros em Espanha foram efectuados sob muito alcatrão, se bem que por estradas estreitas e com pouquíssimo trânsito.

Verin

Os meus amigos chegaram meia hora antes a Verin, onde acabei por aportar às 19:20, 20:20 hora em Espanha, apenas dez minutos antes do fecho do albergue. Pouco tempo houve para nos prepararmos  para a merecida refeição, muito bem servida.